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Mostrando postagens de março, 2014

A HORA DO PLANETA ... EM SMO

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Pensar em algo maior do que si mesmos é pensar, contudo, em si mesmos. Fazer algo que não parece ter benefícios concretos para si no imediato, mas para todos no futuro, é mesmo fazer algo por si: ainda mais. É crescer. É melhorar-se. É mostrar o caminho para um mundo melhor para as futuras gerações, através de instituições. O individualismo pode ser positivo ou negativo; alto ou baixo. Uma das limitações do baixo é pensar que o mundo se reduz a si mesmos ou ao próprio pomar. Uma das qualidades do alto, no entanto, é a busca/tentativa constante de melhorias para si mesmos, no presente, sabendo, ao mesmo tempo levam melhorias para todos, no futuro. Para isso, mais do que dar uma opinião, hoje quero convidar para fazer algo especial ao mesmo tempo simbólico e concreto: Convido seriamente todos e cada um, em participar do evento " Hora do Planeta ", que cai bem hoje, 29 de março , e que, patrocinado pelo WWF, e que chega bem hoje à sua 8ª edição.  O que fazer

Os Adolescentes do futuro e o Futuro dos adolescentes

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Em uma recente entrevista me perguntaram o que eu espero para o futuro da cidade. Achei uma pergunta realmente inteligente. Os leitores mereceriam uma resposta do mesmo nível, mas teria que ser muito detalhada e complexa enquanto: de um lado, é de grande importância sendo que tem a ver com o futuro da cidade e dos filhos; de outro devido ao fato de que sou psicólogo e antropólogo e, portanto, se entra no meu campo e gostaria explicar bem (coisa que parece difícil vendo as reações a ultima coluna). Por essas razões, talvez, a resposta, que depende da minha capacidade de explicar e daquela de alguns leitores de entender, não será da mesma espessura. Mas tentamos, partindo de um ponto: SMO é uma das realidades mais fechadas que eu conheci. Dá pra dar-se conta disso de varias e diferentes prospetivas. É fechada: nos grupos e nos relacionamentos; fechada na economia, na abertura as empresas (é só olhar das leis 3445/94 de Basso até a 5526/05 e 5990/07 de Valar) e no comercio (princ

Nos somos os Foppa

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Eeu souu Antonino. Eu sou Daniel. Eu sou Maaaarcelo. Aposto que em ler esta frase para todos se abriu uma imagem, e automaticamente, também, muitos a acompanharam com uma particular entonação. E como que não? Impossível não reconhecer do que ou de quem estamos falando. Mas cuidado, se vocês acham que seja apenas uma simples propaganda, estão errados. De fato, nos somos os Foppa, é um ótimo manifesto cultural que revela características, valores, linguagens, desafios e soluções de uma realidade particular e especifica (a região de SMO); um valido case-history para o que as habilidades de leitura deveriam ser ensinadas necessariamente nas boas universidades, naquelas envolvidas concretamente em preparar os filhos a lidar com o mundo e não apenas atentas a si mesmas. Em outras palavras, o produto linguístico-cultural “nos somos os Foppa”, é um espelho desta sociedade. Mas como assim? E o que é que reflete e mostra pra nos esse espelho? Por exemplo, que os três protagonis

Carnaval russo, só que não

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Em resposta à minha pergunta "o que fizeram no carnaval?", os meus amigos europeus me responderam a mesma coisa: "Carnaval? Tá louco? E a Crimeia?” De fato, o que está acontecendo na Ucrânia é um dos eventos históricos potencialmente mais críticos para o equilíbrio geopolítico do mundo desde a época de Brezhnev e da crise dos mísseis cubanos. As consequências podem ser dramáticas, para todos, incluindo o Brasil. Recapitulo brevemente. A Ucrânia, país estrategicamente fundamental por ser no meio dos blocos geográficos, ideológicos e econômicos oriente-ocidente e pela distribuição mundial da energia (nuclear e gás), sempre foi um país dividido de um ponto étnico e eleitoral: uma parte nacionalista, fio-europeia, da língua ucraniana e a outra de língua, descendência e tradição russa. Em 2010 Yanukovych, após ter sido rejeitado pela Revolução Laranja de 2004 (ou seja, vastos protestos pacíficos que o acusavam de fraude eleitoral e corrupção) voltou a presidê

Informação viral: Facebook, artigos e vídeos caseiros no Web.

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Nesses dias dois tópicos populares tumultuosos levam-me a refletir sobre quanto aqui ainda são grandes os riscos de divulgação na rede. O primeiro é um artigo sobre o Brasil da revista France Football que tem mais de 200.000 partilha no Facebook (veja blog). Para quem não sabe o relatório apresenta-se assim: "12 páginas que resumem o Brasil em todos os seus sentidos". O artigo atira a zero sobre os brasileiros referenciando meticulosamente dados sobre diversas áreas da vida civil e designando um cenário trágico do ponto de vista da falta de cultura de trabalho e educação, da precariedade das infraestruturas (hospitais, estradas, etc.), do conluio entre a enorme corrupção e o crime violento e generalizado e um pais perdido entre protestos, excessos, etc. Alguns dados, tais como a comparação do número de mortes referentes as Copas do Mundo de vários países em vários momentos, até me impressionaram muito do ponto de vista da construção retórica do texto. Enfim, um ataque

O Fake do France Football

Um país que tem um povo que tem desculpa na ponta da língua pra todas as merdas que acontecem, merece mesmo ser assim: REVISTA FRANCESA, RESUME O BRASIL EM TODOS OS SENTIDOS 12 Páginas de uma Revista Francesa (France Football) que resumem o Brasil em todos os sentidos: Quero ver ler isso e não sentir vergonha... - Apesar do lema brasileiro: “Ordem e Progresso”, o que menos se vê na preparação deste mundial, é Ordem ou Progresso. - A FIFA não pediu o Brasil para sediar a Copa, foi o Brasil que procurou a FIFA e fez a proposta. - A corrupção no Brasil é endêmica, do povo ao governo. - A burocracia é cultural, tudo precisa ser carimbado, gerando milhões para os Cartórios. - Tudo se desenvolve a base de propinas. - Todo o alto escalão do governo Lula está preso por corrupção, mas os artistas e grande parte da população acham que eles são honestos, e fazem campanhas para recolher dinheiro para eles. - Hoje, tudo que acontece de errado no Brasil, a culpa é da FIFA, antes era d