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Mostrando postagens de outubro, 2013

LEILOANDO O AMANHÃ

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Os olhos de todo o mundo estão hoje apontados com trepidação sobre o leilão do Pré-Sal. Uma ocorrência de impacto extraordinariamente crucial . Em jogo não há apenas grandes interesses económicos quanto o realinhamento do eixo geopolítico do mundo que, obviamente, segue o poder da alimentação energética. De fato o Brasil está vendendo seu petróleo para os “outros”. Por quê? O que está por baixo? Dívida? Corrupção? Incapacidade técnica? Consequência da crise diplomática com o bloco neoliberal do FMI por causa da dura tensão política (espionagem) coeva com os EUA e a necessidade de se ligar a China sem entrar no OPEP? Os números são impressionantes : reservas de 8 a 12 bilhões de barris de petróleo por uma área de 1500 Km. Investimentos de 185 bilhões US dólares em 35 anos; taxa de 5 bilhões de € a serem pagos ao governo, cujo pertencerá apenas o 40% do extrato; construção de 18 novas plataformas e 90 navios de apoio. O capital induzido pela Petrobras, financiado por meio de polít

MAS QUE DROGA ...?!

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Não é por acaso que o Arcebispo do RJ abriu a JMJ endereçando-se para usuários de drogas, convidando-os a seguir a palavra de Deus, cuja casa também é deles; nem que a Dilma iniciou o seu mandado declarando de querer “combater as drogas com toda força, como se fosse uma guerra ". A “Questão Droga” é, de fato, o espelho de um país enquanto aglomera e envolve todas as forças civis de uma sociedade (Economia, Política, Justiça, Saúde, Educação, etc.). De como lida com isso mostra a sua força e sua alma. E o Brasil? Como está enfrentando esta guerra? Como aborda as suas três linhas de 1) A oferta. Ou seja, o tráfico. Frente Justiça; 2) A demanda. O uso. Frente Prevenção; 3) O tratamento. Frente Saúde: A partir dos dados, mais do que dramática, a situação é trágica. O BR é o primeiro país no mundo seja como consumidor que como exportador. E, prestam atenção, sem produzi-la. Isso significa, de fato, que o pais está nas mãos dos traficantes, que têm o poder de sacrificar a

"DEIXA EU TE CONTAR. FIQUEI SABENDO ..."

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Nasci em Milão: uma grande cidade, com alma, valores e regras típicas de uma metrópole europeia. Escolhi viver aqui no Oeste, com a disponibilidade para compreender as especificidades culturais desta região e do seu povo; para aceitar, respeitar e fazer minhas as diferenças que me podem melhorar e superar com paciência aquelas que me podem abater. Entre essas características culturais, há uma, que abrange a grande diferença entre a realidade de uma cidade grande (aberta) e uma pequena de vilarejo (fechada), no entanto, que, para mim, milanês e até mesmo de formação católica, ainda permanece um desafio difícil: uma realidade, um comportamento, uma diferença, que ainda tenho que concertar. Um habito muito estranho. Refiro-me ao uso sistemático, contínuo e estratégico da FOFOCA . Claro que, como antropólogo, bem entendo a sua função evolutiva. Todas as comunidades dividam-se em duas categorias de pessoas: os falcões e as pombas. Os Falcões são aqueles que conquistam riqueza e

Bolsa Família sim? Bolsa Família não?

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Nessa parte do Oeste, a visão predominante sobre o Bolsa Família e, mais geralmente sobre os subsídios assistenciais do governo é, sem dúvida, muito negativa. Aqui as pessoas que nutrem e movem esta região espelham-se e reconhecem-se na cultura do trabalho. Agricultores que não economizam o esforço em trabalhar suas terras e comerciantes que não desistem sob os desafios adversos do mercado. Aqui a gente trabalha! E é graças ao trabalho que hoje esteja-se melhor do que os nossos pais e avós, com o desejo e a ambição de que tudo vai sempre ao melhor para os nossos filhos. Por esta razão, é difícil aceitar que parte dos seus rendimentos, frutos suados e merecidos deste trabalho, por meio de impostos, apoiem quem quer evitá-lo. Claro, ninguém recusa-se de ajudar aqueles que realmente precisam. A raiva e o sentimento de injustiça são direcionados para aqueles que se aproveitam disso (mas qual'è o filho que não deixa o seu quarto uma bagunça aproveitando-se ou simplesmente não vendo

Bolsa Família - 5 maneiras de o gastar (irônico)

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No dia 25/10/2013 falamos de Bolsa Família. O que você acha? Contribui ao acrescimento compartilhando a sua opinião e criando dialogo.