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Mostrando postagens de dezembro, 2016

Amor liquido-moderno: Juntos toda a vida ou continua troca de relações?

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Amar-se e ficar juntos por toda a vida. No passado, até algumas gerações atrás, não apenas era possível, mas era mesmo norma. Hoje, no entanto, tornou-se uma raridade, uma escolha invejável ou absurda, dependendo dos pontos de vista. Hoje estamos expostos a milhares de tentações e permanecer fieis certamente não é o mais óbvio, mas torna-se uma maneira desubtrair pelo menos os sentimentos à rápida dissipação do consumo. O que leva as pessoas a procurar sempre novas histórias é a necessidade de amar e ser amadas, em uma busca constante de satisfaçâo, sem nunca sentir-se certas de te-lo sidos suficientemente. Esta é a essencia do que hoje se chama de amor liquido: um amor dividido entre o desejo de emoções e o medo do vínculo. Tudo depende das escolhas. É uma questão de escolhas. Algumas mais simples. Outras mais dificieis. Hoje vivemos mais relações ao decorrer da nossa vida. A pergunta certa a fazer-se é a seguinte: é por que temos mais liberdade ou apenas m

Escolhe sempre amores errados? é culpa da auto estima

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Você passa a vida perseguindo amores inatingíveis, o famoso "happy end" dos filmes românticos e, também, está convencida que não tem sorte e que está destinada ao que sobrou das amigas, o famoso dedo podre? Bom, então pare e leia essas duas histórias e talvez mudem de ideia. Conquistava os homens para demostrar que valia: Ana conta: " Em 33 anos coletei muitos namorados; não me lembro de todos eles. Sempre o mesmo esquema: Passava os primeiros tempos, dedicando-me totalmente para ganhar o namorado, em todos os sentidos, e quando ele, finalmente, jurava amor eterno, me descobria entediada e insatisfeita e, em breve, procurava um substituto. Eu sempre pensei que as relações não eram pra mim, e por isso me sentia péssima. Quando me dei conta que não conseguia mais lidar sozinha com isso, pedi a ajuda de um psicoterapeuta e graças a este percebi que realmente me considerava uma nulidade, não digna de ser amada. Agia como se tivesse que provar ao mundo que eu era

Renato Gaucho - grande gol contra (pessimo exemplo)

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O Grêmio FC ganhou a copa do Brasil. Parabéns. De um ponto de vista esportivo foi uma vitória merecida, como, ao final das contas, sempre são as vitorias de qualquer quem que seja.  Só que, do meu ponto de vista, não é suficiente ganhar para ser vencedores. A diferença entre alguém que ganha e um vencedor consta no grau de entendimento da visão geral das consequências que a maneira com a qual virá encarado o  resultado irá ter ao seu redor e no grau de responsabilidade com os quais estes efeitos vem assumidos e orientados, especialmente em termos de educação (a atitude mostrada não deixa de se tornar um modelo de referência) e em termos de produção de valores culturais (a atitude mostrada não deixa de se tornar um valor de referência, ou seja algo considerado bom, portanto positivo e desejado, ou ruim, portanto negativo e hostilizado).  E todos sabemos e entendemos muito bem a fortíssima repercussão mediática que o futebol tem neste sentido. E aqui no Brasil, especialmente, o

Ciume-demônio da alma

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Tem dois sentimentos, muito baixos, sobre os quais, acredito, é preciso continuamente trabalhar, internamente, e refletir, até mesmo publicamente. São dois sentimentos que afetam e prejudicam muito mais quem os prova do que quem os sofre enquanto alvos. São dois sentimentos que desencadeiam espirais negativas, sombreando as almas e escoriando as relações.   Já dediquei vários programas rádio “Parla com Deny” e inúmeras colunas “Zona Franca” a aprofundar, explicando inclusive de um ponto de vista psicológico, estes sentimentos. Pelo menos conhecendo-os, podem disponibilizar-se ferramentas para libertar-se destes, se quiserem. Estamos falando de dois monstros da alma:   dois sentimentos, espelhos da nossa pobreza interior, que não deixam de serem uma pretensão triste a uma busca de unicidade.  Estamos falando de: inveja e ciúme.  Nestas linhas que me presto a escrever não quero demoniza-los; não irei explica-los e nem sequer condena-los. Ao final são dois sentimentos que v