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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

Dengue, Saneamento politico e mental

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Às vezes, a maior surpresa diante de um fato é a própria surpresa que ele provoca: como se todas as condições não estivessem dadas para sua ocorrência. Um exemplo é a surpresa com que o povo e o governo recebem a epidemia da dengue. “Conforta” que as reações não surpreendam: boatos, alarmes, pânico e gritos aos culpados.  Me desculpem a pergunta.  Mas surpreender-se do que?  Para ter uma, mínima, previsão do futuro e do possível é suficiente olhar, de maneira objetiva e geral, os dois filamentos constitutivos do DNA cultural: de um Pais:  de uma lado, o comportamento comum do povo (de baixo pra cima) e, de outro, a coerência e eficácia da sua política (de cima pra baixo).  Bom, vamos ver o povo:  Ontem estava conversando com um meu amigo fraterno. Mora em SMO. Sábado cortou a grama na calçada na frente da casa dele. O vizinho o viu. Surpreso perguntou o que estivesse fazendo. Arguto. E em seguida começou reclamar contra a prefeitura que não foi lá para cortar; que

20 REGRAS PARA UM BOM RELACIONAMENTO DE CASAL (anche in ITALIANO)

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Vejo muitos mitos errados e despreparo a respeito do amor e do relacionamento.  Me permitam, portanto, enquanto velho psicólogo (e também psicólogo velho), de sugerir 20 REGRAS PARA COMEÇAR E CONTINUAR UM BOM RELACIONAMENTO DE AMOR.  Lembra-se que cada um tem apenas uma vida: que é feita de escolhas. E que o Ego e Orgulho que impedem de deixar-se ajudar é um grande gol contra ao próprio direito/dever em ser feliz.  Então vamos lá:  Regra 1: A sequencia certa para um bom relacionamento é: antes conhecer-se, depois escolher-se e, ao final, namorar, casar (opcional), ter filhos … e não antes começar a namorar (pior se por causa de “ter filhos”) e depois conhecer-se...sem, talvez, nunca chegar a escolher-se. Regra 2: O ciúme não é sinónimo de amor; o ciúme é insegurança, posse e prevaricação. Regra 3: Sexo e carinho são duas coisas diferentes. As vezes se encontram; muitas não. Pensar que transar seja uma declaração de amor é uma bobagem. Regra 4: Quem não sabe fica

Como crescer juntos no relacionamento de casal

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O relacionamento do casal é inerentemente caracterizado por uma interação dinâmica e persistente entre duas pessoas que se comunicam com base na presunção de mútuo conhecimento. E é precisamente este aspecto, o conhecimento do outro, o elemento mais crítico e emblemático da vida de casal, que está cada vez mais sujeita às decepções dos seus componentes. De fato, muitas vezes você pensa de conhecer muito bem, profundamente, o seu parceiro, até descobrir, com grande desapontamento que, mesmo tendo vivido um longo tempo juntos, teve dele um conhecimento bastante superficial ou errado. O ponto é que, a maioria das vezes, se tenta dar o melhor de si. E isso não dura muito tempo. Consegue uma decepção grande pela confiança equivocada. E isso abala a auto-estima. É uma grande dor. Ninguém merece. Como psicólogo, também especializado em terapia de casal e família, trato muitos casais que sofrem para não conseguirem seguir em frente. A seguir, portanto, coloco algumas breves sugestões

Corpo brasileiro: templo sa(g)rado

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O corpo, sem duvidas, é um lugar nevrálgico de expressão de si mesmos e de equilíbrios pessoais, íntimos, e sociais, públicos.  É a “imagem” de nós que, primariamente, colocamos e declaramos ao mundo do qual, em volta, recebemos um posicionamento hierárquico na mapa da sociedade; assim o corpo se torna uma verdadeira “camada existencial”: um espelho de nós dentro e perante os outros, conforme aos critérios de valor e de beleza que caracterizam culturalmente o mundo e a sociedade na qual estamos imersos e que variam de cultura em cultura e no tempo.  Portanto, basicamente, o corpo é um lugar de construção de significados e é sede de processos e mecanismos psicológicos, antropológicos, etnográficos poderosíssimos. É só pensar como, por exemplo, o mesmo conceito de saúde, no ocidente tem enfoque sobre o corpo, basicamente por alopatia. Diferente de uma conceição de saúde mais holística como no oriente: a maioria das pessoas ocidentais se acha doente quando tem algo que não funcio