Como crescer juntos no relacionamento de casal

O relacionamento do casal é inerentemente caracterizado por uma interação dinâmica e persistente entre duas pessoas que se comunicam com base na presunção de mútuo conhecimento. E é precisamente este aspecto, o conhecimento do outro, o elemento mais crítico e emblemático da vida de casal, que está cada vez mais sujeita às decepções dos seus componentes. De fato, muitas vezes você pensa de conhecer muito bem, profundamente, o seu parceiro, até descobrir, com grande desapontamento que, mesmo tendo vivido um longo tempo juntos, teve dele um conhecimento bastante superficial ou errado.

O ponto é que, a maioria das vezes, se tenta dar o melhor de si. E isso não dura muito tempo. Consegue uma decepção grande pela confiança equivocada. E isso abala a auto-estima. É uma grande dor. Ninguém merece. Como psicólogo, também especializado em terapia de casal e família, trato muitos casais que sofrem para não conseguirem seguir em frente. A seguir, portanto, coloco algumas breves sugestões diretrizes para crescer juntos como casal.

1. Querer continuar conhecer o parceiro, tem que ser o objectivo primordial do casal. Nunca acostumar-siou achar saber tudo; Sempre continuar a fazer perguntas com a intenção de entender e conhecer o parceiro.

2. Dar espaço ao amor: sempre achar a maneira de dizer "eu te amo." Pode parecer trivial, mas é importante fazê-lo.

3. Seja coerente: o amor tem que ser mostrado e não apenas declarado. Cuidado, dizer "eu te amo" e depois não estar presente em momentos importantes e decisões que contam na vida do casal, é mentir descaradamente

4. Em situações de conflito/brigas, é importante lidar com calma e ouvir respeitosamente as razoes do outro com o pleno conhecimento de que a aparente vitória de um dos dois realmente equivale à derrota de ambos. Se possível, não deixar passar mais de 24 horas do começo de qualquer discussão. Os contrastes e conflitos, são absolutamente normal em um par e pode ser um momento de crescimento e evolução do casal, se bem utilizados.

5. Reconhecer seus erros: parece fácil, mas nem todo mundo é capaz de fazer isso porque reconhecer que estava errado requer humildade, coragem e, sobretudo, inteligência social e emocional.

6. Aprenda a perdoar: o amor é também, e talvez acima de tudo, a capacidade de perdoar. Esse é o legado de Cristo, basicamente. O perdão é um ato de amor que pertence a que tem coração generoso. Quem não sabe perdoar, não ama de  verdade.

7. Renunciar a perfeição: lembrar-se que ninguém é perfeito é uma regra de ouro, que pode evitar tensões desnecessárias, ansiedade de desempenho e estresse no casal. Se você não aceitar os limites do parceiro ou não tolera suas falhas e imperfeições, ou não o ama o suficiente ou talvez (que é ainda pior) tem uma visão distorcida e infantil de amor.

8. Fazer coisas juntos. Ter um momento especial, ritualizado e único apenas para o casal (sexo não é suficiente, mesmo não podendo absolutamente faltar) é essencial para construir e nutrir o casal.

9. Inovar sexo para renovar o desejo. Sexo não é sinônimo de carinho. Precisa atenção e respeito as fazes e as vontades.

10. Empenhar-se com o outro: é absolutamente a regra do bom senso mais difícil de seguir no relacionamento de um casal. Na verdade, o compromisso implica, por um lado, a assunção de responsabilidade com o seu parceiro, a vontade dele e o desejo de não decepciona-lo.


Mas por que é tão difícil de se comprometer com o outro? Talvez porque o compromisso exige sacrifício, renúncia, capacidade de auto-dar sem esperar nada em troca, o uso de recursos pessoais em favor do outro, ou melhor ainda abnegação altruísmo, dedicação. Em uma palavra “Amor”


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