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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Cesariana, por quê? Post debate Parla con Deny

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O programa Parla con Deny da semana passada debateu a surpreendente e preocupante tendência exclusivamente brasileira de recorrer à cesariana ao invés do parto natural; atitude que a Organização Mundial da Saúde (OMS) reprendeu formalmente, chamando-a de inaceitável, enquanto não conforme os parâmetros de saúde e ética que o órgão supremo em gerenciar a saúde no mundo recomenda (15%). No programa, sempre disponível no site do sistema 103, várias foram as hipóteses e as trocas de ideias em busca de explicações por essa marcante propensão cultural.  A médica Celina Poletto, por exemplo, atribuiu fator prevalente à cultura social, ou seja, relata, seriam as mesmas mulheres que em um processo, ainda em construção, de afirmação de si mesmas, aspirariam ser donas do próprio corpo, tornando-se mães sem renunciar a nada, sem ter prejuízo no trabalho, na libido perineal, na vida social, no corpo, e assim por diante, e obviamente, evitando a dor. Pessoalmente a considero uma prospeti

A favor do parto natural

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Vejo bons sinais respeito à evolução da dignidade das mulheres e dos cidadãos que dizem respeito à consciência e a pretensa em serem si mesmos e dos próprios direitos, inclusive o do bem-estar. Através de um crescente e difundido conhecimento se está sempre mais quebrando aquela corrente que leva o povo a ficar atrás das autoridades que gerenciam o poder do tecnicismo e do medo de maneira cobiçosa e interesseira.  Por exemplo: algo se está mexendo respeito à cultura popular acrítica de recorrer preferencialmente ao parto cesáreo em lugar do parto natural.  Nesse sentido, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicaram, no dia 7 de janeiro, uma resolução que estabelece normas para o estímulo ao parto normal e a consequente diminuição das cesarianas desnecessárias na saúde suplementar. As operadoras terão 180 dias para se adaptar às mudanças.  Essa medida antecipa (ou segue) a advertência que a Organização Mundial da Saúde (OMS) perpetrou o

De Charlie Chaplin a Charile Hebdo: ninguém mate a liberdade de expressão

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Arrombaram na redação do Jornal Charlie Hebdo gritando "Allah akbar". Reuniram os jornalistas em um quarto e abriram fogo. Depois viraram e após ter matado um policial a sangue frio, fugiram e sumiram no bairro de Paris Ile-de-France; imediatamente e raivosamente começou a caça aos terroristas até captura-los algumas horas depois. São os três momentos fundamentais do ataque implantado ao jornal satírico francês, conhecido por seu estilo irônico e provocativo. Foi um massacre: 12 mortos Pessoalmente estou profundamente chocado. Profundamente. Assim como o ataque as Twin Towers do 11 setembro foi a acometida ao coração da civilidade ocidental no seu motor simbólico que é a economia, esse ao Charlie Hebdo foi um ataque planejado ao valor fundante do seu princípio de liberdade que é a liberdade de expressão, assim como instituído em todas as constituições dos países liberal-democráticos e das sociedade pluralistas. E isso doe ainda mais, se possível. Um pesadelo onto