ZONA FRANCA por Deny Alfano

Muitas pessoas chegam a viver situações, envolver-se em historias e tomar compromissos do que realmente gostariam ficar longe. Nós sabemos que teremos que dize-lo, mas quando chega a hora de responder, não conseguimos dizer "NÃO". Já aconteceu com você alguma vez? Então siga essas dicas para aprender a evitar de fazer o que você não quer. Por que é tão difícil dizer não? Infelizmente, em nossa cultura, não fomos ensinados a priorizar nossos desejos e valorizar a assertividade. Muitas pessoas, portanto, tem uma atitude passiva, o que as leva a aceitar qualquer coisa que se peça delas, sem perguntar-se se realmente concordam. Acreditamos que se negarmos algo, seremos considerados como pessoas ruins ou más. E é verdade que esta é muitas vezes a reação, porque faz parte da nossa cultura. Por esta razão, acabamos de dizer sim mesmo não querendo: par sentir-se amados e aceitos. O problema é que temos medo de ser afastados ou isolados, e este medo não nós permite de neg

O egoísmo é algo que caracteriza o ser humano. Também. Sobre isso não tem duvida. E não quero fazer julgamentos de valor. De um ponto de vista antropológico o egoísmo tem também a sua função positiva, no sentido adoptivo e evolutivo. Porém ciclicamente temos que nós parar e nós mesmos questionarmos a respeito da medida de egoísmo que estamos espalhando e permitindo em vários níveis: quanto estamos sendo egoístas e quanto egoísmo permitimos nas relações pessoais e sentimentais? Quanto nas comerciais e profissionais? Quanto no nosso grupo, ou grupos, em relação aos outros? Quanto a nossa mesma comunidade, no sentido de entidade, é egoísta em relação a cada um dos seus cidadãos? E o estado, o Pais, o mundo em relação aos outros estados, países e vidas humanas, mesmo dentro um processo histórico? Ao final estamos falando de pessoas. De cada um de nós.  Qual é o ponto limiar, portanto, em que cada um de nós pode ser autorizado a ser egoísta, pensar em si mesmo antepondo-se aos outros

É sempre você que tira uma hora do seu tempo e do seu trabalho para falar com os professores do filho de vocês? Quando tenta contar o que aconteceu no trabalho, vem escutada de maneira distraída ou imediatamente interrompida? Renuncia a outros compromissos porque sua presença parece indispensável em casa?  Para o que tem a ver com ele, ao contrario, a realidade parece diferente. Não tem horários; fica ofendido sem não o escuta falar do seu trabalho ou se não pergunta; perante o trabalho, todo o resto fica no segundo plano.  Sim, vejo que em muitos casais emerge uma desigualdade entre o trabalho dele e o dela. Dá pra ver dos diálogos, dos tons, das pretensas, mais ou menos explicitas, que, ao final, influem nas escolhas.  Mas por que?   São muitas as mulheres que acham que os homens não consideram muito o trabalho delas. Se sentem desvalorizadas, de serie B, ou acusam eles de tirar elas a possibilidade de realizar-se. Bom, mesmo tendo melhorado muito, a atitude masculina segu

O referendum democrático que decidiu a saída da Britânia da União Europeia (Brexit) é um acontecimento histórico revolucionário, subversivo e perturbador de tão tamanha dramática importância que não consigo imaginar os efeitos ideológicos e práticos, em meio-longo prazo, que irão seguir. De um determinado ponto de vista, é um duríssimo golpe (não sei se pode já chamar de “falimento”) a um projecto de uma ordem ideológica-política-social-económica perseguido estrategicamente com grande sabedoria, visão, calma e força desde a idade das travas. Esse projeto, em reação ao caos das guerras e dos intrigas de vaidades, visa a constituição de garantias de estabilidade e paz por meio do controle de princípios unificadores e da constituição de um estado de direito superior (ou seja, do direito de ter direitos para cada cidadão) além e em contraposição á princípios de classificações hierárquicas ontológicas moralistas típicas das ordens absolutas e teocraticas que tirava das pessoas a po