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Mostrando postagens de setembro, 2017

DESCULPA

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Bom seria dedicar um tempo, um dia por semana, ou um momento em cada dia, para pedir desculpa. Gratuitamente. Sem que as ocorrências precisem que sejam pedidas para concertar uma coisa. O considero um ato de força; não de fraqueza.  Pedir desculpa simplesmente como gesto de conexão, de sensibilidade, de respeito, de responsabilidade e, também, de purificação: purificação de si mesmo e do seu próprio ambiente.  Pedir desculpa, mesmo não tendo certeza de recebe-las.  PEDIR DESCULPA: desculpa pelas vezes que para nós estar bem, colocamos alguém outro em estar mal; machucamos e com hipocrisia, chegamos a mentir para nós mesmos contando-nos que não estávamos vendo isto. Que a gente não se dá conta. A pior forma de egoísmo é a que não se enxerga, pelo menos.  Desculpa pelas vezes que se encontra alguém e não se diz bom dia, ou se pergunta "oi tudo bom?” e se passa rápido pra frente sem nem sequer esperar a resposta.  Desculpa para todas as vezes que se joga qual

A favor da "cura gay" - leia antes de opinar

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Continuo vendo e lendo pessoas manifestando-se, de todas as forma e em todas as redes sociais, com frases tipo: “não há cura para que não é doença”.  O que me preocupa dessas manifestações é constatar como é fácil produzir e espalhar desinformação e manipulação de informação (até por fins políticos) e de como as pessoas parecem mais preocupadas em mostrar-se politicamente corretas e querer aparecer, a respeito de uma questão, mais do que entende-la de verdade. Bom, eu sou a favor dessa liminar que o juiz Waldemar Cláudio de Carvalho, da 14ª Vara do Distrito Federal, concedeu e que, na prática, torna legalmente possível que psicólogos ofereçam pseudoterapias, popularmente chamadas de  cura gay.  De fato essa questão gera uma furiosa polemica porque parece que o juiz, ou seja uma instituição judiciária e não  sanitária, esteja dizendo que a homossexualidade é uma doença.  Na verdade não é bem assim porque a liminar determina que o órgão do Conselho Federal de Psicologia

BULLYING - Entrevista ao Deny Donato Alfano

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Alguns dias atrás, Michelle Bertocchi, uma aluna da escola básica Elia Basso, me procurou para me fazer algumas perguntas sobre o bullying como parte de um trabalho escolar que estava justamente desenvolvendo.  Primariamente me deixem parabenizar todas essas atitudes que muitos jovens, por aqui, tem, de sair da escola para procurar novos entendimentos, ativando-se para criar novos contextos territoriais de praticas, nem que isto seja participar a grupos filantrópicos ou organizar-se para vender rifas e promover iniciativas.  Eu sempre costumo dizer que fazer vale muito mais do que falar. E os jovens que fazem tem toda a minha admiração. Parabéns e continuem assim.  Quanto ao bullying, o bullying é um fenômeno dramático e que está progressivamente crescendo e radicalizando-se.  Na entrevista, que foi gravada e que vocês encontram no meu facebook , explico quais são os efeitos em meio longo prazo, os danos cujo os filhos que os sofrem correm-se risco; opino também a respei

Desfile do 07 setembro: Não gostei porque ... IMHO

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A partir de hoje, a coluna Zona Franca será também uma coluna de opinião. Acredito seja importante expor-se para gerar estímulos e reflexões que possam dispor a um dialogo propicio e respeitoso. A violência é uma consequência reativa a incapacidade de dialogar. Ao levar a pessoal. Tem muita violência no mundo. Demais no Brasil. As opiniões que irei expor vão consideradas como IMHO (In My Humble Opinion), ou seja opiniões pessoais e humildes que não tem presunção de verdade mas que abrem com curiosidade e aceitação ao contraditório. O meu registro retórico as vezes pode parecer polemico mas somente porque não sou uso a meios temos ou frescuras e acredito que ir direito ao ponto, de olhos abertos, seja o melhor caminho para chegar a uma verdade comum.  A minha opinião de hoje é a respeito da cerimonia/desfile de quinta, dia da independência do Brasil.  NÃO GOSTO : Tem uma coisa que não gostei; assim como não gosto em cada solenidade. É a chamada pessoal, os seja elencar os nomes

O MITO DO AMOR

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O amor é uma cintila que move o sol e as estrelas; energia misteriosa  que permeia o universo e preside benevolentemente o movimento dos átomos e das moléculas.  Mas também é uma poderosa forma de atração entre pessoas, homens e mulheres, independentemente da orientação sexual, que, em vão, intelectuais, cientistas e poetas tentaram, desde sempre, codificar.  Em um próximo encontro na “ Academia Parla con Deny ", o lugar onde fazer cultura (49 9.8895-5231) iremos abordar e de-construir o Mito do Amor .  Sim porque também quando se fala de amor se fala de tudo e de nada ao mesmo tempo, cada um com a sua maneira de entende-lo e vive-lo.  E o desencontro que nasce por causa de usar a mesma e única palavra “amor" para “amores" diferentes pode criar muitas frustrações e tristezas.  O amor não é o mesmo para todos. E não é nem sequer sempre igual a si mesmo. Muda. Tem fases. Se transforma. Somos escravos dos nossos dos nossos hormônios, elusivos mediadores