Amor liquido-moderno: Juntos toda a vida ou continua troca de relações?



Amar-se e ficar juntos por toda a vida. No passado, até algumas gerações atrás, não apenas era possível, mas era mesmo norma. Hoje, no entanto, tornou-se uma raridade, uma escolha invejável ou absurda, dependendo dos pontos de vista.

Hoje estamos expostos a milhares de tentações e permanecer fieis certamente não é o mais óbvio, mas torna-se uma maneira desubtrair pelo menos os sentimentos à rápida dissipação do consumo. O que leva as pessoas a procurar sempre novas histórias é a necessidade de amar e ser amadas, em uma busca constante de satisfaçâo, sem nunca sentir-se certas de te-lo sidos suficientemente. Esta é a essencia do que hoje se chama de amor liquido: um amor dividido entre o desejo de emoções e o medo do vínculo. Tudo depende das escolhas. É uma questão de escolhas. Algumas mais simples. Outras mais dificieis.

Hoje vivemos mais relações ao decorrer da nossa vida.
A pergunta certa a fazer-se é a seguinte: é por que temos mais liberdade ou apenas mais medo?
 
Obvio, a liberdade e os valores de segurança são necessários, mas sâo algo em conflito entre eles. O preço a pagar para ter uma maior segurança é ter uma liberdade reduzida e o preço para ter uma maior liberdade é ter menos segurança. A maioria das pessoas tentam encontrar um equilíbrio , quase sempre em vão. 

Hoje em dia, a perspectiva de envelhecer e envelhecer juntos parece ser ultrapassada enquanto vem associada com uma diminuição de possibilidade de escolha e com a renuncia as novidades". A "novidade" que, em uma sociedade de consumidores, hoje vem identificada com o auge mais alto da hierarquia de valores e vem considerada, a novidade (o novo), a chave para a felicidade. 

Não se tolera mais a rotina, porque desde a infância as crianças vem acostumadas a perseguir objetos "descartáveis", os que vem substituídos rapidamente. Não se conhece mais a alegria das coisas mais duráveis, o resultado de um esforço insistido e do duro trabalho. Tudo é facil. Tudo se sobstitui. Tudo se compra. Mesmo que sejam os outros a faze-lo por ti. Os pais, o parceiro, o Estado. 

Chegamos ao ponto de transformar os sentimentos em commodities. Como o outro pode chegar assim a ser visto como algo de unico?

O mercado, que bem sabe ver as oportunidades de lucro, nós seduz (e induz) com a promessa que se pode tudo sem esforço: ser felizes sem sacrificios, ser ricos sem trabalhar, formar-se sem estudar, ter resultados sem esforços, ter conhecimento pulando o processo de aprendizagem, casar-se sem renunciar a flertes, amores e adventuras, ter filhos sem tornar-se pais, sem renuncias, e assim por diante.

O amor toma tempo e energia. Mas hoje em dia, dedicar-se aos outros, com o nosso tempo, para escutar, para satisfazer as suas necessidades e desejos, em vez de nossa própria, tornou-se supérfluo. Comprar presentes em uma loja é mais do que suficiente para compensar a nossa falta de compaixão, amizade e atenção. Mas podemos comprar tudo, mas não o amor (netse ponto, preciso me esfor4ar para acreditar ao que eu mesmo escrevo..).

Muitos acumulam relações para evitar os riscos de amor, como se a "quantidade" os tornasse imunes da exclusividade dolorosa dos relacionamentos. Com os meu paceintes, muitas vezes tento trabalhar para permitir de enxergar como, de fato e de verdade, o “dedo podre” e as continuas trocas de relacionamento possam ter a ver com o medo do abanduno. Apesar que todos sempre se contam do sonho do amor exclusivo. Só que "o amor exclusivo" quase nunca é livre de dor e problemas – se torna exlculsiovo porque vem encarado com alegria e determinação “o esforço comum para superá-los ".

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