Escolhe sempre amores errados? é culpa da auto estima



Você passa a vida perseguindo amores inatingíveis, o famoso "happy end" dos filmes românticos e, também, está convencida que não tem sorte e que está destinada ao que sobrou das amigas, o famoso dedo podre? Bom, então pare e leia essas duas histórias e talvez mudem de ideia.

Conquistava os homens para demostrar que valia:
Ana conta: "Em 33 anos coletei muitos namorados; não me lembro de todos eles. Sempre o mesmo esquema: Passava os primeiros tempos, dedicando-me totalmente para ganhar o namorado, em todos os sentidos, e quando ele, finalmente, jurava amor eterno, me descobria entediada e insatisfeita e, em breve, procurava um substituto. Eu sempre pensei que as relações não eram pra mim, e por isso me sentia péssima. Quando me dei conta que não conseguia mais lidar sozinha com isso, pedi a ajuda de um psicoterapeuta e graças a este percebi que realmente me considerava uma nulidade, não digna de ser amada. Agia como se tivesse que provar ao mundo que eu era a melhor: interessante, bonita e inteligente; mais do que qualquer outra mulher. Mas essa não era eu, e no longo prazo, todo o edifício veio abaixo. Banal dizer, mas estou redescobrindo mim mesma e alcançando um novo equilíbrio. Quando em seguida me apaixonei, percebi pela primeira vez de estar no lugar certo e não fugi! Finalmente estou convencida em merecer o amor."

Tendo medo de não ser aceita, fazia tudo para agradá-lo:
Julia escreve: “Acreditava eu não ter sorte no amor; por isso quando encontrava um homem fazia tudo o que podia para agradá-lo e não deixa-lo ir embora. Exatamente o que pontualmente acontecia. Quando conheci Fabio parecia um sonho: um bonito e inteligente como ele havia me escolhido! Ele era cheio de vida, também um grande desportista. Eu estava animada para acompanhá-lo em suas atividades, ciclismo, ténis, maratona, e ele estava orgulhoso de me trazer junto a ele. Logo, porém, percebi que para mim o esforço era enorme e eu não sabia como manter em pé todo esse roteio. Na terapia percebi que era um problema de autoestima. Tinha medo de desapontá-lo; e estava com medo que sabendo quem eu era de verdade, ele nunca teria me escolhido por quem eu sou. Através da terapia tomei a coragem e disse a verdade. Ele riu: ele tinha ase dado conta disso há muito tempo e estava esperando o momento certo para falar. Desde aquela época, não só a nossa relação melhorou, mas eu comecei a estabelecer pela primeira vez um relacionamento verdadeiramente satisfatório comigo mesma.

Então que tal de libertar-se das profecias que se auto concretizam?
Muitas vezes os nossos fracassos no amor ou na vida estão relacionados com um desprezo profundo que abrigamos em nós mesmos, para que possamos fracassar a fim de não negá-lo.

Nós somos os autores de nossas desgraças e determinamos que nossas crenças se tornem profecias que se auto realizam: Nós fazemos tudo, inconscientemente, para confirmar um sentido íntimo e secreto de inadequação pessoal, "ninguém vai me amar por quem eu sou, não mereço uma pessoa assim, eu nunca seria suficiente”. Mas cuidado: mais você se convencer disto, quanto mais você o tornará real! Está na hora de abrir o jogo e arriscar de expor-se realmente se reticências. A Terapia ajuda neste sentuido. E a coragem paga! Sempre!

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