A HORA DO PLANETA ... EM SMO

Pensar em algo maior do que si mesmos é pensar, contudo, em si mesmos. Fazer algo que não parece ter benefícios concretos para si no imediato, mas para todos no futuro, é mesmo fazer algo por si: ainda mais. É crescer. É melhorar-se. É mostrar o caminho para um mundo melhor para as futuras gerações, através de instituições.

O individualismo pode ser positivo ou negativo; alto ou baixo. Uma das limitações do baixo é pensar que o mundo se reduz a si mesmos ou ao próprio pomar. Uma das qualidades do alto, no entanto, é a busca/tentativa constante de melhorias para si mesmos, no presente, sabendo, ao mesmo tempo levam melhorias para todos, no futuro.

Para isso, mais do que dar uma opinião, hoje quero convidar para fazer algo especial ao mesmo tempo simbólico e concreto:

Convido seriamente todos e cada um, em participar do evento "Hora do Planeta", que cai bem hoje, 29 de março, e que, patrocinado pelo WWF, e que chega bem hoje à sua 8ª edição. 

O que fazer concretamente para participar? 

Muito simples: Desligar a luz de 20.30 as 21,30, 

tirar uma foto do que se faz nessa hora e compartilha-la no seu Facebook (com tag o meu nome ou ZF) e no Facebook/blog de Zona Franca, que adere ao WWF e com que compartilha as fotos (as fotos no FB/Blog de Zona Franca vão ser visíveis mesmo no site do WWF/horadoplaneta).

Tudo isso porque cada um de nós, de fato, é parte do problema e ao mesmo tempo parte da solução; estamos-nos referendo aos efeitos trágicos e desastrosos da poluição do ar e da necessidade urgente de regular o destino do planeta a partir da redução das emissões de gases nos hábitos diários até o impulso para que os governos adotem políticas de apoio à energia renovável e eficiência energética. Não é suficiente (nem verdadeiro) achar que não irão viver as consequências do estrago que estamos produzindo (em cinco anos a fertilidade das terras de SC e o seu leite vão ser completamente alterados. E depois?). 

Então reduzir as emissões de gases significa de fato intervir no nosso consumo de energia. É essa a mensagem da Hora da Terra, evento que mesmo este ano irá recolher uma mobilização amplíssima e global que verá apagarem-se as luzes durante uma hora em todos os cantos do planeta, combinando muitos pequenos gestos e comunidades para torná-los uma grande força planetária. 

No ano passado, a Hora do Planeta contou com a participação de mais de 2 bilhões de pessoas em 7000 cidades e 154 países do mundo o que a faz a ferramenta mais potente já criada para envolver o mundo inteiro, em todos os níveis da sociedade.

Tantos para ter uma ideia, aderem muitas celebridades e influentes do mundo entre os quais o Secretario do ONU, Ban Ki-Moon assim como o fez Nelson Mandela até chegar ao jogador de futebol Lionel Messi e Spider Man (homem aranha), esse ano pela primeira vez testemunho. 

Palestina, Tunísia, Galápagos, Suriname, Guayana Francês, St. Helena e Ruanda participarão pela primeira vez esse ano.

Como o ano passado serão apagados símbolos como a Cúpula de S. Pietro em Rome, Cristo Redentor em Rio, Empire State Building em NY, Tower Bridge em Londres, Porta de Brandeburgo em Berlin, Torre Eiffel em Paris, Cremlino em Mosow, BurjKhalifa, o eidificio mais alto do mundo, a marina Bay Sand em Singapore, Ponte no Bosforo, Veneze, Congresso e Esplanada dos Ministérios, etc.

Se adicionarem centenas de eventos especiais e iniciativas como concertos, desfiles, flash mob, etc. até Paris, onde se irá pedir aos cidadãos de desencadear uma verdadeira tempestade de tweet para pedir aos seus representantes institucionais que irão participar em 2015 ao COP21 sobre o clima (Paris) a assinar um tratado internacional vinculativo sobre a redução, até 2020, das emissões de CO2.

Mas (me pergunto e ao mesmo tempo é o meu auspício) porque não fazer a nossa parte e curtir a mensagem a um nível individual? Todos nos podemos participar apagando simbolicamente a luz por uma hora hoje a noite as 20.20, colocando, em seguida, uma foto no seu FB e de Zona Franca (parceiro WWF); quem sabe o ano que vem poderemos participar como a cidade de SMO, com um evento institucional, e assim pertencer com direito entre as culturas civis que falam e olham para o mundo do futuro. Por enquanto as 20.30 vou acender uma vela e admirar o encanto desse incrível céu, o mais emocionante que nunca vi na minha vida, pedindo desculpa a natureza pela minha/nossa (in)civilização.