O direito de ter direito
Desde que moro no Brasil, a lista de ocorrências para me passar a perna e lucrar dinheiro, mais do que extensa é virtualmente interminável: acordos e contratos não respeitados, palavras não cumpridas, valores aumentados de repente, cobranças absurdas, multas injustas, etc. Tudo por dinheiro. Dinheiro, dinheiro, dinheiro: danado, sujo, imediato. Calculei que em pouco mais de um ano o dinheiro “jogado fora” (perdido? subtraído?) por não ser “experto” com “essas atitudes” para que não estava preparado é mais ou menos de 70 mil reais . De fato, paguei um Mestrado em "jeitinho e malandragem". Em relação a isso, vivi três etapas. Na primeira, que poderíamos chamar de "paranoide", atribuía estes comportamentos diretamente ao fato de ser estranho e estrangeiro, conforme ao cliché de leigo e rico: ou seja, que não sabe, que passa, que vai embora e traz euros. Lembro uma vez em que comprei uma planta para um casal de pacientes. 24 reais o valor exposto na placa, rigo...