Homem moderno e família

Quem é o homem moderno? Ao que nós referimos quando imaginamos o conjunto de características e comportamentos, atitudes e atividades, valores e visões que configuram o homem moderno hoje? Estes e mais outros foram os questionamentos que foram abordados no meu ultimo programa Parla con Deny, sempre disponível no site da WH Comunicação na pagina Parla con Deny

Certo, de alguma maneira somos todos modernos enquanto estamos vivendo, "hoje em dia”, a modernidade e os seus desafios. Mas nesse sentido o homem é sempre moderno, ou pelo menos atual, porque sempre enfrenta a sua época. 
O que muda é a “atitude" em interpretar e superar os desafios mutáveis e em andamento que as leis de sobrevivência intima e social apresentam ou impõem. 

Um desses dispositivos sociais, artefatos, que muda porque o estamos mudando é o dispositivo família. Bom dar-se conta que na sua realidade, a família não é um dispositivo afetivo mas um dispositivo administrativo. A família é um dispositivo social e jurídico que formalmente dá forma a uma determinada ideia de futuro permitindo esperança por meio da regulamentação da continuidade; seja que seja por transmissão de bens materiais, o patrimônio, seja que seja por meio da continuidade do nome, os filhos. Não é necessário ter um sentimento X ou Y particular e determinado para fazer família. Isto depende de cada um. 

Escutando o programa, podemos ter uma janela exemplificaria, um estimulo de reflexão, sobre como os bastidores participantes a mesa do Parla, que se consideram modernos, vivem hoje, modernamente, o conceito e o dispositivo família. Cada um do seu jeito. Todos modernos. Vamos portanto ver: 

Luiz Pichetti: O L.P. quis destacar fortemente como ser moderno não significa, necessariamente, comprar o inteiro pacote da “modernidade. A respeito da família, ele a define e vive ainda em termos tradicionais na sua conotação estrutural e social. O valore supremo do lar unido, dos filhos, do poder vertical de cuidado e responsabilidade que coloca os pais em cima e os filhos em baixo: os primeiros como provedores e os segundos como receptores. O quer tem de diferente, que é o que o L.P. identifica como moderno, é que no topo da pirâmide de poder de gestão da família não fica mais apenas o homem mas o homem e a mulher, o marido e a esposa, que se distribuem entre eles as competências e as responsabilidades. 

Alexandre Bertagnolli: paradigma diferente do L.P. é o do A.B. que define a família não tanto como um dispositivo social cuja lógica interna é vertical mas como um dispositivo intimo horizontal baseado não sobre a gestão do poder e da responsabilidade do cuidado mas sobre a participação e aprendizagem reciproca diante desafios comuns. Em palavras simples, se o L.P tem uma nova lógica de distribuição/repartição dentro uma ideia de família socialmente tradicional, o A.B tem uma lógica de divisão/compartilhamento dentro uma nova lógica de família. 

Ivan Kuiava: outra lógica, completamente diferente, a respeito do dispositivo família é a do I.K. Para ele a ideia de família é mais larga e ao mesmo tempo mais tenha a respeito da dimensão de poder e na sua proposta social. Os vínculos são primariamente afetivos e individuais mas cada um tem seu percurso e a responsabilidade da administração do seu futuro. Se quer bem a todos mas cada um tem sua proporia vida, não a mesma. 

E você? Como vive o desafio da modernidade? Qual a sua ideia de família? 

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