A droga é boa

DROGA NO PARLA: Este ultimo programa Parla con Deny abordou a questão da droga na nossa região seja de um ponto de vista criminal seja para o quer tem a ver os comportamentos de consumo dos jovens (e menos jovens) e as questões familiares envolvidas. O que fazer e como lidar com esse fenômeno sempre mais crescente e descontrolado. Convido escutar o programa que se encontra no site da WH COMUNICAÇÃO, na pagina do Parla con Deny e no facebook do programa. 

DROGA-PAIS E ADOLESCENTES: aproveito para informar em agosto irei fazer um workshop, em SMO e Maravilha, ocado sobre a relação entre pais e adolescentes, visado a entender-se e encontrar-se, com foco também na questão das drogas. Para maiores informações e inscrever-se é só entrar em contato comigo pelo whatsapp (49) 9.8895-5231. 
No entanto vamos esclarecer alguns pontos correlacionados com as drogas. 

A DROGA É BOA: é importante dar-se conta, sem hipocrisia, que as drogas tem o poder de deixar-se sentir muito bem. Ou pelo menos ter essa ilusão.Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, uma vez introduzida no organismo, modifica suas funções. E nos, diariamente, procuramos alterações para aumentar a sensação de bem-estar, física, social e psicológica; para fugir das dores; para aliviarmos do peso da realidade; para ter uma ilusão de potência; etc. São drogas o café, o chimarrão, o cigarro, todo o álcool, os remédios, etc. tem drogas naturais, sintéticas, endógenas (que o nosso organismo produz e reconhece), exógenas (externas, que o organismo não consegue tratar). etc. O ponto é que não adianta demonizar a droga como algo negativo porque, uma vez que, as escolhidas, se assumem, essas produzem uma ilusão de bem-estar imediato que não vacila diante nenhuma argumentação (a não ser o susto pelas consequências) mas que porem geram imediatamente um circulo vicioso negativos que começa, de maneira indireta, a prejudicar funções e comportamentos até não ter volta. A droga não é ruim. A droga é perigosa. Eis o ponto. 

A MACONHA É BOA: São comuns os infinitos e desgastantes debates (para não dizer brigas) especialmente entre pais e filhos a respeito do valor intrínseco da maconha: se é tão perigosa assim; se é pior ou não do que o álcool e outras drogas; se é demonizada injustamente; se tem fins curativos; etc. 
Bom gente, a questão não é ideológica; a questão é pratica e de sistema. 
A partir do momento em que a maconha é ilegal, justo ou não que seja, se gera todo um universo de praticas por trás que levam famílias e crianças a serem exploradas e matadas, a perder a vida ou viver em condições ainda piores do que a morte; se alimentam subornos, propinas, corrupção, jogos de poderes sujos e coniventes; se cria dinheiro ilícito que irá financiar outros esquemas ilícitos; se sustenta um mercado da morte por meio de alterações sem escrupuloso da qualidade dos produtos por fins lucrativos. E assim por diante. 
Cada um, com a sua vida, pode fazer o que quiser. Mas cada vez que qualquer um fuma um baseado; está-se prejudicando irreversivelmente a vida de muitas pessoas frágeis e contaminando todo o sistema de convívio social. Mesmo que seja despenalizada, quem fuma maconha alimenta o império do crime, matando o futuro de muitos e do sentido civil. 

A MACONHA LEVA AS DROGAS PESADAS: não é bem assim. Este “vicio de raciocínio” de achar que seja a maconha a porta de entrada para outras drogas é mais uma crença popularmente espalhada do que um dato de fato. Lembro que por crença se entende uma verdade sem provas; construída e enraizada a partir de auto convencimentos socialmente fortalecidos. 
Mas enfim, não é a maconha a porta de entrada para as drogas. Quando uma pessoa começa fumar maconha, de fato está já dentro as drogas. 
A porta de entrada para as drogas, leves e pesadas, é uma outra droga, porem socialmente liberada: o ÁLCOOL. 
De fato o álcool é o que permite de maneira super acessível o baixar-se das inibições e uma vez que as inibições estejam baixadas, as pessoas tem mais facilidades em permitir-se, soltar-se e experimentar novidades e transgressões, autorizando-se a deixar sair o que tem dentro, nem que seja raiva, frustração, dor, curiosidade ou desejos. 
Eu costumo dizer que droga, poder e dinheiro não mudam as pessoas: simplesmente deixam elas sair assim como elas são sem os freios das inibições. 
E muitas vezes, especialmente quando não se recorre a um espaço de elaboração como pode ser um momento com um psicólogo, se acumulam sofrimentos ou impasse que explodem quando as inibições deixam de agir. 

DROGA E MERCADO: a grande questão de quais são as drogas licitas ou ilícitas nada é mais do que uma briga comercial. Quem tem direito de comercial as drogas? Industrias, Estados, oligarquias, pessoas? 
Pior do que a maconha é o cigarro; pior do que a cocaína é o álcool; pior do que a heroína, o extasie, etc., é o Rivotril e são, em geral, muitos remédios. E aí? A guerra cultural nas mentes das pessoas vem de uma guerra comercial para quem tem direito de comercial, controlar e lucrar deste mercado. 


Essas palavras não querem ideologizar as drogas. Nem sequer incentivar a ilegalidade. Mas a conscientizar a respeito de uma visão mais amplia e mais ciente de qual é a realidade para que pudermos tornarmos mais responsáveis nos comportamentos. 

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