Como comportar-se com filhos pré e adolescentes?

Há grande erro comum que muitos pais fazem. 

É algo de errado acreditar que os pais tenham que serem amigos dos seus próprios filhos.
Ser pais é uma coisa e ser amigos uma outra. Isto não significa que os pais não possam também ter um bom relacionamento de parceria ou dialogo; porem as duas, são duas instancias bem diferentes. 
A relação entre amigos e a relação entre pais e filhos, tem características e funções bem diferentes. 

Por exemplo, os amigos se escolhem. Os pais não. As amizades se enceram ou podem encerrar-se, quando vem a hora, e a relação entre pais e filhos não. 
A relação entre amigos é baseada sobre curtição, afinidade e parceria em determinadas fases da vida. A entre pais é filhos é uma relação educativa e existencial que dura toda a vida e que muda ao decorrer desta. 

Os pais tem que acompanhar os filhos, criando-los e educando-los, em todas as fases da vida deles, e não apenas curtir eles. Isto faz parte das suas próprias tarefas e funções. 
E as fazes mudam. Tem fases onde cuidar e nutrir; tem fases onde orientar e esperar; tem fases onde curtir e ter gratificações, sim, mas também tem fases onde aguentar e sofrer, onde continuar a ficar presentes mesmo aceitando de ficar no plano de fundo da vida deles. Enfim, tem fases também muito ingratas. 
Mas isto significa ser pais. 

Bom, Umas dessas fases é a pre- adolescência e a adolescência. 
Aquela fase que mais ou menos começa para as mulheres com 9-10-11 anos conforme ao menarca, ou seja as primeiras menstruações; e para os meninos um pouco depois, de maniera um pouco mais complicada porque, de um lado, não tem marcos físicos a estabelecer esta passagem e, de outro, porem eles sofrem mais as influencias dos medias sociais, das tecnologias e consequentemente dos padrões de comportamento que esses trazem. 

Bom, nesta fase os pre-adolescentes e os adolescentes tem que enfrentar pela primeira vez um monte de processos novos, de desafios e de batalhas que basicamente surgem de uma desfazagem entre o corpo, que cresce rapidamente, da noite por dia, graças a mudança dos seus equilibro hormonais, e a cabeça, juntos as praticas de vida, que ainda são os de uma criança. 

Eles, portanto, viverão com confusão, muitas vezes com agressividade, ficando desorientados. Por exemplo terão que lidar com a vontade de ser autónomos e independentes sem porem perder que os pais protegiam e providenciem a eles. 
Tanto é que bem comum que eles nesta fase começem a tentar de trocar essa dependência que tem com os pais com outras dependência: com os amigos e os grupos de amigos que se tornam fundamentais ou com as substancias, que sejam bebidas, cigarros maconha ou até mesmo o celular e todos os seus aplicativos. 

Eles estão tentando de ganhar uma identidade pro meio de processos de separação e individuação. Querem serem únicos sem porem serem diferentes. Queriam ganhar tudo, sem perder nada. E enfrentando todas essas confusões é bem normal, alias é mesmo saudável e fisiologico, que cheguem  também a brigar, ignorar e desvalorizar o que antes tinham de mais seguro, o seja os seus mesmos pais. 

Bom, como tem que comportar-se os pais nesta fase tão ingrata pelos pais quando fundamental pela criação dos seres humanos filhos?


Escreverei a resposta na próxima coluna zona franca mas já se encontra neste video no novo canal youtube Parla con Deny-Psicologia e no facebook. 

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