PcDy divulga interceptações que incentivam ao estupro

GENTE ATENÇÃO. 
Pesquisando para preparar o programa Parla con Deny dessa segunda que vem (as 20.00 hrs na 103 FM) para falar mais uma vez sobre essa dramática e cega 
“CULTURA DO ESTUPRO” 
(já fiz um programa Parla con Deny Sobre cultura do Estupro ), 
cheguei a INTERCEPTAR um cara, o Senhor X, que usando plataforma de divulgação de massa estava incentivando a violência e a violência sexual contra a mulher. 
Mesmo eu ficando extremamente surpreso e assustado pelas palavras quer estava escutando nessas plataformas subliminais de violência e objetificação da mulher e do seu corpo, tive uma reação instintiva, pronta, e gravei essas litanias perversas visadas inexoravelmente a criar setas misóginas de controle social por meio da submissão á objeto da mulher. 
As interceptações são escandalosas; poderiam já ser avaliadas das instituições policiais competentes; poderia ser crime de incentivo a violência sexual. 
O golpe investigativo e o tamanho das conversas interceptas é enorme e assustador. Só para que os leitores possam ter uma ideia, relato algumas das conversas gravadas entre o Sr. X, incentivador a violência e ao estupro, e os seus seguidores:

Sr.X: “Se você tá com medo de pedir um beijo pra ela, taca cachaça que ela libera”.

Sr.X: “Dei todo amor, tratei como flor, mas no fim era uma trepadeira (...) Merece era uma surra de espada de São Jorge, um chá de Comigo Ninguém Pode”.

Sr.X: “O quê? O que que essa criança tá fazendo aí toda mocinha? Vê, já sabe rebolar, e hoje em dia quem não sabe? Se ela der mole (..)”, “Eu quero te levar pra onde dá um frio na barriga, me fala a verdade..quantos anos você tem? Eu acho que com a sua idade, já dá pra brincar de fazer neném”
Me lambe. No parque de diversões foi que ela virou mulher das forte, menina pega a boneca e bota ela de pé”. 

Sr.X: “Tava no fluxo, avistei a novinha no grau, sabe o que ela quer? Pau”.

SR.X: “E pode até ser gordinha, mas tem o que a gente quer. Banguela fedida fudida, mas tem o que a gente quer. Apesar dos defeitos, todas elas têm o que a gente quer. Mas e o quê que a gente quer? A gente quer puder”.

Sr.X: “Tudo que dá na tv minha muié qué fazê não mede as consequências. Fez um tar de topless quando vi me deu um stress. Perdi minha paciência. Por mim faltaram respeito, na muié eu dei um jeito, corretivo do meu modo. No quarto deixei tracada, quinze dia aprisionada e com ela não incomodo. Aqui não. Posso até não ser simpático. Comigo não tem desculpa. Minha criação é chucra. A verdade ninguem furta. Sou bruto, rústico e sistemático

Sr.X: “Eu vou jogar na internet nem que você me processe, eu quero ver a sua cara quando alguém te mostrar; quero ver você dizer que não me conhece” e “você mente que nem sente; semana passada mesmo, a gente ficou; sem que você percebesse, eu gravei de nós um vídeo de amor”.
Sr.X: Conheci uma menina que veio do sul. Pra dançar (..); Deu em cima, deu em baixo (..).E na garrafinha deu uma raladinha. Agora (..) mostra pra vocês. A dança do bumbum que pegou de uma vez. Bota a mão no joelho. E da uma baixadinha. Vai mexendo gostoso. Balancando a bundinha. Agora mexe vai, Mexe, mexe (repete) Vai mexendo embaixo. Vai mexendo gostoso. Vai no sapatinho, vai, Remexendo gostosinho, vai”.

Sr.X: “O cara que pega você pelo braço/ Esbarra em quem for que interrompa seus passos/ Está do seu lado pro que der e vier/ O herói esperado por toda mulher”.

E tem muito mais. Praticamente uma produção enorme desses incentivos á objetificação, á violência e ao estupro da mulher. É só entrar em um site de musica ou acender a radio e procurar musica sertaneja, funcky, rock brasileiro ou até mesmo Roberto Carlos. Praticamente, pessoas que tornaramos os nossos mitos. Será que somos todos Sr.X? 

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