O comprometimento com o Pais no Parla con Deny

Segunda dia 28 de março o Parla con Deny irá no ar abordando o atual cenário politico jurídico do Brasil. Comigo na mesa do programa o Dr. Marcio Engelmann, juiz da primeira vara federal de Smo; a Dr.a Maria Teresa Capra, advogada, vereadora e afiliada do PT e o Dr. Ricardo Newton Casagrande, ex Delegado Regional de Policia Civil e hoje piloto do SAER que se disponibilizaram para esclarecer o atual momento histórico do Pais proporcionando leituras e reflexões dos eventos. O programa, como sempre, irá no ar na radio 103 fm segunda as 20.00 horas e ficará disponível em podcast na pagina do Parla con Deny no site da WH Comunicação e da radio 103 fm. Porém dessa vez não será ao vivo, sendo que, por razões de disponibilidades, foi debatido na quarta passada e transmitido em video ao vivo por meio do aplicativo Periscope. O video da transmissão se encontra no facebook do programa. 

As reflexões foram bem pontuais e ricas, oferecendo pontos de vista diferentes e em alguns pontos , obviamente, contrastantes. 
Cada um pode escutar (ou assistir) o programa e fazer as suas reflexões, chegando ou menos as suas conclusões. Aqui me permito complementar com algumas minhas considerações alguns pontos que foram destacados e debatidos. 

Por exemplo a Dr.a Capra questionou o aspecto do comprometimento responsável que cada cidadão tem que ter com o governo e as instituições que vem tomado no momento do voto e sobre o qual baseia-se o fundamento democrático. Longe de defender a corrupção, ela destacou como a corrupção começa lá onde o voto vem vendido ou trocado por favores e que representaria um descumprimento passar acima do que foi feito de positivo nesses anos de governo, auspiciando-se, para concluir, que a corrupção, endêmica e popular, possa ser derrotada por meio de mecanismos legais e educativos. “Ninguém pode obrigar a Dilma a renunciar”, finalizou a doutora. 

Posto nesses termos, ou seja relativamente referendo-se aos princípios de legalidade garantista e de filosofia política, o raciocino tem obviamente o seu fundamento. Porém, do meu ponto de vista essa colocação não é suficiente e tem que ser integrada com outras considerações. Primariamente que a política é uma função de serviço no sentido que tem que servir a população e o Pais e não servir-se desses: significa que o contrato de responsabilidade tem que ser reciproco. Nesse sentido vejo que nas cobranças que o povo faz á politico um ato de comprometimento, sim. Se eu contrato um encanador para arrumar os tubos do meu apartamento, se ele me prometer algo ou me apresentar uma conta para um trabalho não feito, eu cobro sim, até despensa-lo. O comprometimento tem que ser reciproco dos dois lados de um contrato. Nada de pessoal. E a mais, se de um lado o governo pretende um ato de comprometimento responsável com o voto, não vejo nada de mais responsável de renunciar aos cargos para devolver responsavelmente credibilidade ao Pais, aceitando os sinais que,, evidentemente o mercado financeiro continua mandando especialmente na beira de uma janela importantíssima ao mundo e aos mercados internacionais quais os jogo olímpicos. O Brasil, mesmo sendo uma potência económica potencial e de fato em termos de recursos naturais, ainda depende fundamentalmente dos investidores externos e, dramaticamente, está preso em laços económicos com blocos geo-políticos ambivalentes e em competição entre  eles. Não é um caso que crise económica e politico no Brasil estejam acontecendo como onda da crise económica na China. 

A “affair-Brasil” não tem que ser considerado apenas como uma questão nacional mas tem que ser visto como uma questão igeo-politica de mercado dentro uma contraposição que vê toda a America Latina enquanto campo de atuação de um ideologia esquerdista (veja-se as declarações de Morales, presidente da Bolivia até a visita de Obama em Cuva), de uma lado, e blocos neo-liberistas lidados da Alemanha e do FMI, de outro. 


A questão do comprometimento também foi levantada do Dr. Marcio Engelmann em relação as pedaladas fiscais, que se não constituem nesse mandado razão de impichiment, tem porem que serem avaliadas em termos de determinação a respeito da vitoria eleitoral sendo que foi uma medida tomada já sabendo de não poder ser cumprida (não tinha dinheiro). Enfim o Dr. Ricardo Casagande também defendeu o comprometimento das forças investigavas e policiais com a legalidade mesmo não negando que não estamos preparados a superar a crise e o vácuo político que tudo isso determina. 
O momento é muito delicado. 
Precisamos urgentemente uma liderança e um projeto para o depois. 

Precisamos urgentemente uma liderança e um projeto para o depois. 

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