Ser (brasileiro) e Tempo (virtual)
Tem um traço brasileiro que sempre impacta dentro de mim, enquanto discrepante diferença cultural respeito a dimensão europeia, pragmática, calvinista ou judaico-crista que seja, que caracteriza o assim chamado “mundo ocidental”. Esse marco é a relação entre identidade e tempo. Para os “ocidentais”, filhos de Cristo, o presente [2] é um elo de ligação entre o passado [1] (orçamentos, balanços, memória) e o futuro [3] (objetivo, planejamentos, propósitos). O EU é uma função temporal linear [1-2-3!] entre culpa e expiação; declarações e provas, morte e contínuos novos nascimentos. O Deus cívico é o resultado. O principio fundante a concretude no encerro da sequencia. O campo de atuação e desenvolvimento de identidade é o trabalho/mercado. Já na cultura oriental o tempo não é sequencial mas cíclico [1-2-3-1-2-3-1…]. O EU, no sentido indivíduo, por isso, não existe. O que existe é uma parte dentro o tudo: um EU-ALEM, função do transcendente. Por isso a forte espirituali...