Ciume e ciumes: quando a solução se torna o problema
De acordo com um estudo canadense, o ciúme, ou seja, a sensação de exclusividade do outro que implica antipatia, desconfiança ou hostilidade contra terceiros, vistos como concorrentes potenciais ou reais, está em segundo lugar no ranking das maiores dificuldades entre as situações conjugais. Mas se uma quota moderada de ciúme também pode ser considerada uma forma de amor, além de certo limiar torna-se destruidora para quem a age e quem a sofre: "Com quem está no facebook?", “Estava on-line no whatsapp!” “Fala a verdade que não estava no futebol/com as amigas?", etc. O ciumento(a) faz da sua própria vida e a do parceiro um inferno real. Entre paixão e suspeito, paranoia e posse, inveja e culpa, o ciumento destrói o casal e si mesmo. Tanto é que o ciúme tem dois aspetos que coincidem com as síndromas patológicos, ou seja, ao mesmo tempo, é uma forma de defensa (competição) e de ataque (controlo). Para encurtar o ciúme, então, e não o deixar “matar-nos” é importante c...