QUANDO O AMOR SE ESGOTA … COMO DAR-SE CONTA E O QUE FAZER


Alguns casais param para refletir sobre a qualidade do mesmo relacionamento, a fim de descobrir se o amor acabou ou está apenas esperando algo para ser re-aquecido. A dúvida surge por várias razões: alguns traíram; outros não desejam mais o outro; tem quem não sente mais nada por o parceiro; quem se sente cansado do vínculo e gostaria de algo novo na vida.

Muitas vezes esses casais já percorreram um boa parte da vida juntos: a maioria têm crianças ou adolescentes;  as idades são criticas para os dois (acerca de 40 anos para a mulher, algo mais para o homem), e aí vem uma reconsideração sobre o que foi feito e sobre o que ainda se gostaria realizar e sobre o que jia não pode mais ser feito.

É como se o casal tivesse terminado a sua principal missão: criar os filhos; completar um grande projeto (por exemplo, ter uma casa, o emprego desejado, o crescimento pessoal.); a resolução de uma situação difícil (uma doença, problemas financeiros, conflitos familiares) e portanto não tivesse mais razoes em comuns ou estímulos a serem perseguidos. 
Nesta fase, começam surgir, com crescente destaque, desejos pessoais em vez dos de casal. 
Tem, portanto, por uma perda de interesse no casal e o surgimento de atrativos pessoais, muitas vezes fora do casal.

Como saber se o amor esgotou?

Se os parceiros se sentem mais fora do que dentro do casal, se eles têm pouca motivação para o diálogo e se têm dificuldades em ficar em uma situação desconfortável para encara-la e supera-la por um período superior a seis meses, então a possibilidade de que o casal se recupere diminui drasticamente. Eu não sei se isso significa que o amor terminou, porque não se pode generalizar, mas certamente se estão colocando as fundações para uma afastamento entre os parceiros.

O que fazer quando se pensa que o amor pode ser terminado?

A primeira coisa a fazer é parar e refletir de maneira focada e assistida, deixando de lado todas as distrações que foram criadas no enquanto (ex. casos extraconjugais, compromissos excessivos no trabalho, cuidado exagerado a crianças, etc.) e dar-se um pouco de tempo para esclarecer os pensamentos e sentir as emoções que os acompanham. 
Logo depois, precisamos envolver os parceiros colocando-o ciente do que está acontecendo, compartilhando com ele pensamentos e emoções, confrontando-se para começar a entender o que é melhor fazer. Nesta fase sugiro a mediação de um psicólogo de casal para aumentar a eficiência da comunicação e reduzir os prazos de impasse. 
E aqui, então, você precisa tomar uma decisão: se comprometer com a construção de um projeto de um casal novo e desafiador ou abordar a idéia de uma possível separação. 
Claro, a cultura patriarcal sugere que seria mais apropriado "tentar" antes de pensar sobre a separação, mas nem todos os casais estão dispostos a fazê-lo, pensando que separando-se, os problemas de resolvam mais cedo e mais facilmente. Lembro, porem, que, infelizmente, a separação nunca resolve tudo (especialmente quando há crianças) ou é fácil ou rápida.

Cada casal passa por mais do que uma crise em sua trajetória de crescimento; alguns chegam ao fim porque terminaram o sentido de ficar juntos, outros se re-encontram e se tornam mais unidos e mais fortes do que antes. Para entender de que lado você está, em quais das causas circunstancias, é necessário comunicar e entender-se, de maneira honesta e transparente, ajudando-se com uma terapia de casal, e assim tomar uma decisão plena e ponderada.

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