O QUE É "CRESCER"? COMO SE PODE MELHORAR?
O que é
"crescer"? Como se pode melhorar?
Claro, todos, ou
quase todos, aspiram a amadurecer como pessoas e prosperar no trabalho;
beneficiar de uma sociedade melhor e mais justa; morar em uma cidade mais
habitável; espelhar-se em uma política mais transparente; ser administrados por
um governo mais eficaz e assim por diante. Então, por que, apesar desse desejo
natural, isso não acontece e concretiza-se simplesmente por como se procura?
Simples! Por que para
crescer, para melhorar a si mesmo e ao próprio mundo, é preciso coragem. Uma
extrema, muito forte, coragem. A coragem de MUDAR.
Crescer, de fato,
significa próprio aceitar a separação do estado de coisas conhecidas; significa
abandonar a zona de conforto e comodidade que protege colocar em risco o
equilíbrio conquistado, às vezes arduamente; significa deixar para trás o
presente e aceitar, assim, renunciar ou perder algumas das suas vantagens e
seguranças.
Saber crescer
significa, justamente, superar o medo e ter a coragem de entrar em uma Zona
Franca, composta de muitas verdades a enfrentar olhos nos olhos e poucas
certezas para se agarrar (defender?); um espaço sem hipocrisia e dupla
finalidade, onde poder superar o risco a perder e o seu fisiológico sentido de
desorientação, para ganhar, deste modo, uma condição futura ainda muito melhor
do que a passada, para si e para o seu próprio mundo ao redor.
É claro que não é
fácil. Os resultados não são garantidos. Pense em como é difícil abandonar o
status de "criança" para se tornar "adulto". Neste caso, a
zona de risco, a Zona Franca, em que você entra, fisiologicamente, é a
adolescência: uma fase crítica e crucial, tão fundamental quanto delicada, que
dependendo de como você a enfrentar e superar irá determinar que tipo de adulto
vá se tornar (sempre que tem a coragem de deixar o papel de criança).
Bem, hoje, a Folha do
Oeste demonstra, mais uma vez, a sua vontade de continuar a crescer e melhorar.
A demonstra mudando, aceitando o seu risco. Uma mudança testemunhada não só
pela sua nova gráfica, mais colorida e essencial para ainda melhorar a
usabilidade da sua informação, quanto, principalmente, por meio de um
verdadeiro novo projeto editorial: novas rubricas e uma abordagem a informação
diária, aos acontecimentos do mundo, próximos e distantes, visando a crescer e fazer crescer, informando, como
sempre, pontualmente, sem frescuras; destacando os pontos críticos da nossa
sociedade, seus hábitos e comportamentos; inovando o pensamento, criando
desenvolvimento e produzindo cultura. Tudo isso, enfim, confirmado e encarnado,
também, nessa nova coluna: ZONA FRANCA. Um espaço de opinião e discussão livre,
onde poder falar sobre o que não se pode dizer; refletir sobre as questões que,
embora sejam comuns, muitas vezes não se desempenham- por quanto valeria a
pena. Um espaço de pensamento dedicado a todos aqueles que querem refletir e
desenvolver a si mesmos e a sua comunidade, aceitando o risco de outras
perspectivas, um olhar europeu de quem escolheu essa região para morar, sobre
as coisas de todos os dias.
Para melhorar-se é
preciso aceitar um risco. Sair do berço dos velhos padrões e esquemas
conhecidos. É preciso entrar na Zona Franca. Se você o quer, bem-vindo e boa
leitura.
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